sábado, 8 de maio de 2010

O Conhecimento....

Quando o Homem procura conhecimento tem sempre dois objectivos em mente: ou quer satisfazer a sua curiosidade (perspectiva positiva) ou quer melhorar a sua situação e o meio que o rodeia (perspectiva normativa).


Na perspectiva positiva (do positivismo), como o Homem procura o conhecimento apenas para satisfazer a sua curiosidade, não questiona se a coisa conhecida é boa ou má.
 
Em termos de linguagem, a palavra teoria está sempre ligada à tentativa de explicar algum fenómeno observável.
 
Quando a ligação entre as hipóteses, que também se denominam por axiomas, princípios ou assunções da teoria, e os resultados com relevância empírica são muito difíceis de obter, dizemos que estamos perante um teorema da teoria.
 
(...)primeiro que as pessoas atribuem valor às coisas e segundo que realizam acções de forma a maximizar o valor total das coisas que possuem/consomem.
 
Cada indivíduo tem necessidades que quando satisfeitas lhe permitem viver numa situação de mais conforto, numa situação de maior bem-estar. As necessidades, na sua maioria, são satisfeitas com mercadorias ou serviços mas a amizade, o companheirismo, o amor, a lealdade, etc. das outras pessoas para com o indivíduo também aumentam o seu bem-estar.

O valor atribuído às coisas deriva exactamente da sua capacidade em satisfazer essas necessidades e de aumentar o bem-estar. Se uma coisa não satisfaz nenhuma necessidade, então não terá valor. Se, pelo contrário, uma coisa evita certa necessidade de ser satisfeita, então terá um valor negativo.
 
De entre as coisas com valor, o indivíduo não se preocupa com as que estão disponíveis em quantidades ilimitadas. Claro que as coisas muito abundantes podem ter muito valor, bastando pensar, por exemplo, na luz do Sol, no ar ou na água do mar.
 
Resumindo, numa perspectiva utilitarista centrada no indivíduo, o valor das coisas resulta de uma avaliação subjectiva da capacidade de uma coisa satisfazer as necessidades de um indivíduo.


Assim sendo, as coisas não têm valor em absoluto, em separado das pessoas e das circunstâncias, tendo a mesma coisa diferentes valores para pessoas e situações diferentes.

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