sábado, 27 de novembro de 2010

Uma certa Noite Fria...


Estava frio...
Bastante Frio...
E eis que de repente o calor se fez sentir...
Eram o par que melhor dançava...
Enquanto lá fora quase nevava...
O Odor a chocolate fez-se sentir...
E não tardou a cair...
Depressa se levantou que no chão não ia ficar,
Mas era tempo de tréguas e nada mais havia a dizer...
O gesto, atitude...
Pensada, ou não, que a cena rapidamente se desenvolvia...
Sentidos inebriados...
Calados...
Mas não sossegados!
Vontade não havia de sair de onde se estava...
Mas o Tempo impediedoso passava...
E só uma coisa havia a fazer que a falta de açucar no sangue,
Maus-Humores revelava e a manhã não tardava...
Uns para perto, outros para mais longe...
Que cenário se desenrolava entre as personagens Animadas,
Que no set ainda brincavam...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Future, Past....Present




Sou um zero à esquerda em orientação...
Para mim caminhar em direcção ao mar, quando me consigo situar, não é ir para Sul ou Norte, é ir em direcção ao Mar!
Eu lá sei para que lado fica o Oceano...
É suposto saber?
Mas por que raio tenho eu de saber que sul é para a esquerda e norte para a direita?
O problema está em orientar-me...
Saber quando devo virar,
Quando o melhor é seguir em frente,  
Ou quando, já meio perdida, o mais correcto seria voltar ao ponto de partida, e talvez pedir alguma orientação...
Mas como é que alguém pode dar indicações a quem não se sabe orientar?
Simples...Indicando o caminho a seguir...E se por palavras não vai...Podem sempre fazer-me desenhos, que devagar chego lá...
Afinal não é preciso bússola,
Tão pouco gps,
Para conseguir chegar ao local onde devemos estar...

Força



Tás a sentir
Uma página de história
Um pedaço da tua glória
Que vai passar breve memória
Tamos no pico do verão mas chove
Por todo o lado
Levo uma de cada
Já tou bem aviado
Cuspo directo no caderno
Rimas saídas do inferno
Que passei à tua pala
Num tempo que pareceu eterno
Tou de cara lavada

Tenho a casa arrumada
Lembrança apagada
Duma vida quase lixada

Passeio na praia
Atacado pelos clones
São tantos iguais
Sem contar com os silicones
Olho para o céu
Mas toda a gente foi de férias

Apetece-me gritar
Até rebentar as artérias

(respiro fundo)
E lembro-me da força
(guardo dentro do meu corpo)
Espero que ela ouça

Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado
Num olhar apagado

Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que Deus me deu

A vontade de gritar bem alto:

O meu amor morreu
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a força de mil homens
Para o que há de vir

Flashback instantâneo
Prazer momentâneo
Penso e digo até
Que bate duro
No meu crânio
Toda a dor
Toda a raiva
Todo o ciúme
Toda a luta
Toda a mágoa e pesar
Toda a lágrima enxuga
Odiando como posso
Não posso encher a cabeça
Não há dinheiro
Nem vontade
Ou amor que o mereça
Não vou pensar de novo,
Vou-me pôr novo
Neste dia novo
Estreio um coração novo

Visto-me de branco
Bem alegre no meu luto
Saio para a rua
Mais contente que um puto
Acredita que custou
Mas finalmente passou

No final do dia
Foi só isto que restou

(respiro fundo)
E lembro-me da força
(guardo dentro do meu corpo)
Espero que ela ouça

Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado

Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que Deus me deu

A vontade de gritar bem alto:
O meu amor morreu
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a força de mil homens
Para o que há de vir

Vai haver um outro alguém
Que me ame e trate bem
Vai haver um outro alguém
Que me ouça também
Vai haver um outro alguém
Que faça valer a pena
Vai haver um outro alguém
Que me cante este poema

Da Weasel

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

...O que Perdemos...


Tantas Vezes O que estimamos,
O que Queremos...
É tantas Vezes aquilo que “Depressa” demais perdemos...
Tudo o que é Material...
Não devia ter o Valor que lhe Damos...
Não devia substituir....
Não devia causar Apego...
Tão pouco provocar sofrimento quando é chegado o Tempo de desapegar...

Muito simples é achar que um qualquer objecto não tem Valor...
Que o que significa perdurará...
Ou Não...

Que pelo simples facto de ter “desaparecido” nos tornará mais fácil esquecer...
Ou até que o seu “desaparecimento” é um Indicador daquilo que devemos fazer...

No entanto...
Somos Humanos...
E Perder...Ainda mais quando deste tipo de objectos se trata....

Não é fácil...
E a Mim...Causa-me Dor....

sábado, 13 de novembro de 2010

Um Dia Vais Perceber....

Um vais perceber...
Tudo o que te quis dizer...
Um dia vais-te virar e o meu olhar vais encontrar...
Nesse dia vais perceber....
Que a mágoa se desvaneceu quando o teu Olhar perdeu....
Vais entender...
Que sim, me fizeste sofrer....
Vais querer falar e posso não te querer Ouvir...
Reservo-me o direito de pensar que me Quiseste Magoar...
Não...Não foi sem intenção...
Não...Não foi sem querer....
Nesse dia vais perceber que apenas aqueles que agem como Eu...
Aqueles que os seus erros sabem reconhecer...
Que Não tem Medo de Falar mas que também receiam o que o outro vai pensar...
Apenas aqueles que nutrem Sentimentos....E que os Sabem DAR....
Podem Permanecer num plano que não abarca o Pensamento....
Que é mais do que um mero Sentimento...
Que tudo pode e tudo Alcança...
Que Dá e Não TIRA....
Que também Fere mas não interfere naquilo que só a Nós Pertence....
Um Dia Vais Perceber....