Se existem momentos que nos preenchem e nos deixam em verdadeiro estado de compaixão, os que passamos nos encontros de reikianos em Lisboa são alguns deles. Após a inauguração do ambulatório de Lisboa, em Outubro deste ano, já realizámos dois encontros, um em Novembro e o último, no passado fim-de-semana.
O primeiro encontro foi Mágico. Juntos, no mesmo espaço, estivemos reikianos de Lisboa, Setúbal e Barreiro, fizemos partilhas enriquecedoras, entregámo-nos numa meditação lindíssima e vivemos aqueles momentos com muito Amor.
Este segundo encontro foi Alquímico. Juntos mais uma vez reikianos de Lisboa, Setúbal, Serpa e Montemor! Esta constante e permanente cumplicidade com o Alentejo, esta troca de Amor que nos sustem e nos eleva.
Cada um levou a este encontro algo de si, mas que já não lhe pertencia, e ofereceu-a, num acto de desapego, com um misto de dor e alegria. Sentados à volta da sala, começámos por ouvir os mais recentes reikianos iniciados em Novembro e que completaram no dia 6 de Dezembro os seus 21 dias. Depois todos partilhámos um pouco das nossas últimas vivências, dos nossos medos e alegrias.
Fomos ao mais fundo que há em nós e embalados pela ternura que nos unia ali, à volta daquela sala, começámos por nos desapegar de pedaços de nós próprios e entregar nas mãos de alguém que os recebia com todo o Amor.
Ninguém sabia, naturalmente, o que cada um trazia. E sorteámos os destinatários a quem ofereceríamos o nosso presente. Mas este encontro foi alquímico e, por alquimia, o presente que cada um recebia tinha a ver com a sua própria história. E também por alquimia, a última pessoa ofereceu o seu presente à primeira que começou a dar, fechando, assim, o círculo.
É certo que estávamos na Quadratura do Circulo, é certo também que o círculo simboliza o Céu e todo um transcendente que nos ilumina…
O espaço era aquele e tornou-se infinito. O tempo há muito que tinha deixado de existir e nós mergulhámos numa partilha de reiki para finalizar o dia.
Ali, à volta de uma sala, Todos éramos Um. E cada um de nós levou consigo, certamente, um pouco de Todos.
Texto de Gisela Oliveira
Nunca o teria Descrito Melhor...Obrigado...Gisela!
