quinta-feira, 30 de agosto de 2012

D. Quixote

D.Quixote,
A Procurar Moinhos de Vento, sem aos mesmos chegar!
A sua Lança, sua palavra,
Não parecer ter medo de Usar.
E D.Quixote pelas terras parece deambular,
Sem a sua Dulcinéia, D. Quixote continua a sua Saga!
Os Moinhos de Vento de Sua Fantasia são tão reais que o Fascinam.
Mas a descrição usada não parece causar efeito.
A Fantasia do Real é de tal forma ilusória,
Que julga ver num Calhau um diamante de tal forma perfeito que nem a microscópio se detectam Poros!
Ora se o Moinho não está lá, mas o trabalho é aceitar,
Então por aqui me fico com o Milho na Panela a Saltar!
Não se trata de ser Leve e Oca,
Mas procurar não criar uma distância que não tem de existir, lá onde a Lança parece não chegar!
D.Quixote de La Mancha, Sancho Pança e o seu Belo Rocinante pelas terras hão-de continuar a andar!
...amendoins com mel  mais o moscatel para acompanhar,
Trazem à memória Terras distantes outrora percorridas por quem não sabe Caminhar!
E D.Quixote não queiras ver o Vento que o Moinho que não existe pode Fazer,
Esse que tanto queres conquistar, já moeu muito grão e em farinha o converteu,
Nada o faz parár de girar as suas pás, mas já foi o Tempo que o Moveu,
Quem pode jurar que o viu Andar?
D.Quixote, cavaleiro "errante", a sua Dama há-de salvar!

Sem comentários: