Foi na ânsia de Ver que Escutámos...
No desespero de Respirar que Ouvimos...
Na emergência de Chegar que Sentimos...
E no Olhar que cruzámos na Multidão que nos separava...
Nada mais havia a dizer...Eis que Chegava partindo...
O que de próximo afastava...
E o coração batendo parado...
Deixou por dizer o que Calado verbalizava...
Dirimia argumentos inválidos e de precisão acutilante...
Era o calor que nos fazia sentir o frio que aquecia...
Foram as gotas que secas faziam os Campos florescer...
Enquanto despertavam do sono profundo em que adormeciam...
Nada mais fazia sentido...do que Ouvir...Olhando
E escutando... Sentindo...
Entrar...Saíndo por essa Porta...Janela outrora aberta...
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