O Interior navega em inscontantes contradições...
Do que Foi...O que Será...
Como deixar na Memória Colectiva o que de mais Privado há...
Como adquirir o Conhecimento que a Imortalidade Garante...
Impedir o Tempo de Passar...
Meio Mundo conhecer sem Sair do Lugar...
E as Marés que Teimam em te levar...
Fazendo de Ti, Navio prestes a naufragar....
Não são impedimento para o Mar querer Abraçar...
Essa dualidade que És...
O Menino com Ânsia de Chegar para Poder Partir sem se Despedir...
Porque Laços de Afecto não quer Criar...
O Menino que faz Feridas sem querer Magoar...
O Singular que um dia em Plural se há-de Tornar...
Tu és Esse...Que Navega com Carta e não se deixa Levar...
Tu, sim! Que tens mãos trágicas de posse,
E tens a inquietação da Descoberta!
Que os Ventos te sejam favoráveis nesse Mar que tanto Ambicionas Navegar....
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